segunda-feira, 31 de maio de 2010

Crux

Nessa lúgubre tristeza, sem nenhuma resposta dos céus
Apolo há de continuar dormindo
E Zeus apenas desdenha.
Essas árvores dançam, todas tão harmoniosas
Em um passo lento e nervoso.
Tão cedo minhas asas quebraram
E carreguei a cruz desenhada nas costas
Ainda assim vazia, inérte,
Tão morta me sinto. Pois que fazer?
Haverá um dia uma possível resposta
Para todo esse maldito e miserável sofrimento?
Haverá ele de um dia não parecer inútil?
Pois que será, meu Anjo?
Mostre-me o caminho, abra tuas asas
E nelas me deixe dormir...
Me deixe dormir o sono eterno
Aquele que tanto procuro.

2 comentários:

  1. Aeeeee, minha nossa, seus textos [ ou seria testiculos? ] estão cada vez melhores, jeito, forma e conteúdo! Nossa Nossa, chocado! Parabéns. Fato.
    P.S: e antes de dizer que alguém escreve melhor que você, pense... Você escreve muuuuuuuuito bem.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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