segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dias de sangue.

Eu vou procurar o que não pode ser procurado,
Eu vou seguir o que não pode ser seguido
E com esse sorriso gélido
Eu possuirei qualquer coisa que não pode ser possuída.

Chegue mais perto
E se tentar talvez vai conseguir
Sentir o aroma doce do meu perfume de sangue.

Fios de cabelo que acompanham o vento
E dançantes tocam os meus lábios vermelhos,
Enquanto observo tal criatura
Tão mortal e desprezível
Caída aos meus pés.

Implora agarrada à seda
De meu Vitoriano vestido
Para que eu lhe poupe a vida.

"Por favor...por...favor... n-não me mate..."
Tão tola que mal sabe o seu fim!

Mas.. só depois de muito sofrer
A pobre criatura entendeu que:

O meu objetivo não era matá-la...
Morrer foi apenas uma consequencia de sorte.

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