Por séculos te procurei
Meu puro amor...
Minha inocente alma perdida...
Em cada olhar
Tentei desesperadamente
Te encontrar.
Todas as almas que
Perderam a inocência
Ao longo dos séculos
Não poderiam ser a sua.
Pelas minhas angustiantes buscas
Na neve que manchei de vermelho,
Nos pesadelos que me tiraram as noites
E as transformam em minha tortura,
Encontrei a alma perversa que te tirou dos meus braços
E a jogou em um caminho tingido pelo sangue
Daqueles que caíram antes de ti.
Com um sorriso sádico
A ele encontrou meus olhos
E jurou, jurou por sua falsa divindade
Esperar a eternidade para te fazer cair
Mais uma vez
Diante de mim.
Minha querida...
Eu gostaria aqui de poder narrar-lhe
Então o próximo ocorrido...
Mas, sua divina e pura alma não há de entender
O que as mãos de um homem
Como eu são capazes de fazer
Por um amor cego e doentio.
Por fim, devo confessar que
Me foi glorioso ver o vermelho notável
Escorrer a garganta da alma sádica
E dar vida ao branco sem brilho da neve.
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