Percebi que não tirava seus olhos dos meus. Seus movimentos me mantinham em transe enquanto deixava-me seduzir por eles. A única coisa que consegui fazer, repetidas vezes, foi percorrer seu corpo com meus olhos. Um erro seu em permitir isso, querida. Devo admitir que o que mais gostei foi vê-la implorar, implorar para que eu a torturasse e, mais uma vez ela me devorava com seus olhos, seus desejos e suas fantasias. Algumas horas depois, lá estava ela, no chão me encarando enquanto seus olhos tomavam uma cor cinza agradável e a pressão de seu sangue diminuía em meus lábios. Não pude descobrir o seu nome, mas isso é o que menos importa.